Essa semana um assunto tem estado presente, incessantemente, nas rodas da mulherada. Não importa a idade, a experiência, ou mesmo a falta dela! E aí me botei a pensar (só pra variar um pouco) e como não tenho nenhum compromisso científico com as minhas opiniões ou mesmo alguma responsabilidade em escrever bem, com estilo e etecetera... Aí vai... Por que a mulher é levada, desde guria, a buscar (e acreditar) no amor perfeito, no amor eterno? Não estou dizendo que não exista, que alguém não viva, que eu não vá viver algum dia, o que me intriga é questão de ter de ser perfeito. Tenho uma amiga na casa dos 20. Linda. Realmente linda. Estuda medicina. Tem família boa. É inteligente e... Não namora. Não acredita no amor. Não acredita em relacionamentos (e isso que seus pais formam o casal quase perfeito. Será por isso? Alguém interessado? Hehe). Uma outra amiga, supermegabemsucedida, começou a sair com um cara que, enfim, financeiramente não se deu tão bem assim. Resultado, a galera pegou no pé da guria, mas pegou forte. Putz, resultado, terminaram. E eu me questiono, o que o povo tem a ver com isso? Amor, relacionamentos e tudo o mais não seria uma coisa a dois (em regra, em regra)? Poxa, será que se não for lindo, bem sucedido, trabalho legal, rico e tudo o mais, não serve? Sei lá. Vejo meus amigos homens. Os caras trocam de namorada pra caramba e pouco estão se importando se a guria é mais nova ou mais velha (e olha tenho visto muito guri novo com guria mais velha beeeemmmm feliz), se tem salário alto ou é herdeira, se é inteligente ou limitadinha. Se gostam, vão firmes e nenhum dos amigos avacalha (muito! Hehe). Essa coisa toda está criando uma leva de gente descrente, desanimada e desencantada com o amor. O que é uma pena. Já tomei algum tufo nessa vida. Mas valeram a pena. Aprendi um pouco mais sobre mim em cada um deles. Tá certo que a gente vai ficando mais velho, mais cheio de mania e mais exigente (até consigo mesmo), mas o certo é que quando o amor bater não vai importar se o cara é alto, baixinho, novo ou novinho (hehe, brincadeira), feio, charmosinho ou um espetáculo, desde que a coisa funcione. A coisa, digo, o relacionamento. Meus pais me fazem acreditar no amor pelo exemplo (minha mãe é um espetáculo e o meu pai é querido – ela sempre diz que os bonitinhos só dão trabalho hehehe), assim, vejam só, já dura muito tempo, lá se foram 45 anos (e a minha mãe ainda é um espetáculo). Relacionamento perfeito é ficção, afinal se eu não sou perfeita, ninguém é! (hihi). Portanto, ainda em busca, ainda a espera e seja do jeito que for... se for bonitinho, melhor ainda!
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